Em "Um Pressentimento Funesto", reencontramos o casal mais famoso de Agatha Christie: Tommy e Tuppence. O casal aventureiro chegou à meia-idade e vive uma vida pacata, mas, após uma visita à tia do casal em um asilo, uma trama envolvendo crianças assassinadas, casas amaldiçoadas e um pequeno vilarejo típico dos romances de Agatha Christie toma forma.
Resenha de Um Pressentimento Funesto
Tommy decide visitar sua velha tia Ada no asilo Sunny Ridge. Enquanto o sobrinho conversa com a tia, sua esposa Tuppence conhece uma velhinha que pergunta:
“Desculpe, mas a coitadinha era sua filha?”
Essa frase estranha e impactante leva Tuppence a ter um pressentimento e, após o sumiço da velhinha, aliado a uma pintura que pertenceu a ela (uma bela casa em um vilarejo), Tuppence decide procurar a idosa e a casa da pintura.
Tommy e Tuppence
Eu sou apaixonado pelos livros da Dama do Crime, Agatha Christie, mas confesso que as aventuras de Tommy e Tuppence nunca me agradaram — principalmente aquelas ligadas à espionagem. Sempre preferi os detetives Poirot e Miss Marple e histórias sem tanta ação, centradas em um ambiente restrito (vilarejo) e soluções baseadas na lógica. Mas confesso que gostei do romance, sendo uma boa aventura policial.
Os trechos ambientados no pequeno vilarejo são o ponto alto da obra, quase dando a impressão de que, em qualquer esquina, Miss Marple aparecerá.
O romance não segue a velha fórmula de suspeitos bem delimitados e uma série de fatos aqui e ali para serem filtrados e catalogados pelo leitor. Assemelha-se quase a um romance de aventura, mas, apesar disso, conseguimos encontrar a famosa atmosfera presente nos livros de Agatha Christie: um pequeno vilarejo, assuntos do passado varridos para debaixo do tapete e pessoas escondendo segredos.
Uma boa leitura para relaxar nas férias.
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