sábado, 20 de dezembro de 2025

Crônicas da Fundação, de Isaac Asimov


Capa do livro Crônicas da Fundação, de Asimov



O romance "Crônicas da Fundação" foi o último livro escrito da série "Fundação"; porém, seguindo a ordem dos acontecimentos, foi o segundo livro da série.
 No primeiro livro, "Prelúdio à Fundação", temos contato com o início da psico-história e com um Seldon — matemático responsável pelo desenvolvimento dessa ciência — ainda jovem, demonstrando insegurança sobre a efetivação dessa junção entre comportamento social e matemática.

Resenha de Crônicas da Fundação

No segundo livro, a psico-história já é uma realidade, faltando apenas alguns ajustes para que ela possa ser utilizada. Contudo — como no primeiro livro — ainda está em perigo, sendo ameaçada tanto por aqueles que querem se apoderar desse conhecimento quanto por aqueles que querem se aproveitar da decadência do Império Galáctico para tomar o poder.

Diferentemente do primeiro livro, no qual a história é narrada em um período de tempo contínuo, sem grandes saltos, no segundo livro temos contato com quase quarenta anos de história, sendo dividida em quatro partes. Em cada uma dessas partes, um personagem é destacado, tendo um papel imprescindível para o desenvolvimento da psico-história.

Na transição de uma parte para outra, ocorre um salto de mais ou menos dez anos no tempo. Com isso, cada história — apesar de ser influenciada pelos acontecimentos da anterior — tem uma certa independência, fazendo com que o livro aparente ser uma coletânea de contos.

O leitor que porventura já tenha lido "Prelúdio à Fundação" irá acompanhar o desenrolar da vida de Seldon com o coração na mão, pois, a cada parte do livro, Seldon fica mais velho e mais perto do fim. Neste livro, acompanhamos o desfecho de todos os personagens que apareceram no primeiro livro, dando um fechamento para a primeira parte da Fundação e uma imensa curiosidade de como a psico-história lidará com o sombrio futuro a caminho.

Crônicas da Fundação foi o último livro da série Fundação escrito por um Asimov que também se aproximava do seu fim. Nele, nos despedimos de um personagem extremamente humano que, nos outros livros, será cultuado como um deus.

Nota: 10.

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