Jay aborda nesse livro todos os processos passados pelo homem, através dos tempos, na busca por uma melhor condição de vida, alcançada através do acúmulo de riquezas. Segundo ele, todos os indivíduos partilham da necessidade de obter bem-estar, buscando sempre melhorar sua condição de vida.
Resenha de A Riqueza do Homem
Os primeiros seres humanos viviam isolados uns dos outros, sobrevivendo através da atividade da caça. Com o passar do tempo, descobriu-se a agricultura como uma forma melhor e mais segura de suprir a fome; com isso, os seres humanos passaram a se juntar em grupos para trabalhar a terra, formando as primeiras sociedades do mundo, conhecidas como sociedades hidráulicas.
A sociedade utilizou-se da agricultura como fonte primordial de garantia de existência por aproximadamente 6 mil anos. Esse panorama foi mudado após o advento da Revolução Industrial. Jay, em conjunto com outros autores, afirma que, até o advento da Revolução Industrial, não houve substancial mudança na qualidade de vida dos seres humanos, sendo o avanço no bem-estar nos 300 anos após a revolução superior, aproximadamente, aos 6 milênios anteriores.
Após a Revolução Industrial, o homem pôde produzir excedentes, que possibilitaram um bem-estar e um acúmulo de capital. Este, através do seu investimento, proporcionou um maior desenvolvimento tecnológico, sendo o mesmo fundamental para o bem-estar do ser humano.
Após 300 anos de Revolução Industrial, vivemos em um mundo dominado pelos meios produtivos, que produzem os mais variados bens destinados ao consumo. Continuamos vendo pessoas vivendo na miséria sem acesso a esses produtos. Com isso, fica evidente que a sociedade igualitária, idealizada por muitos, não se concretizou, devido ao fato de que, apesar do aumento da capacidade do ser humano de produzir bens para o consumo, os seres humanos sempre buscam mais. Em uma tentativa frenética de sempre melhorar sua condição através do acúmulo de riqueza, poucos acabam ficando com muito e muitos acabam ficando com pouco.
Gosta de economia? Leia a resenha de Por uma outra Globalização, de Milton Santos.

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