domingo, 9 de abril de 2017

O dia da Caça, de James Patterson


Capa do livro O dia da Caça, de James Patterson


James Patterson é um dos autores mais lidos na atualidade. Seus livros estão entre os mais vendidos em listas publicadas por jornais americanos. Entre as suas publicações, podemos destacar a série "Alex Cross", além da série "Clube das Mulheres contra o Crime". Segundo blogs pesquisados, ele já publicou mais de vinte livros da série "Alex Cross", que tem por protagonista um detetive da polícia de Washington que se envolve nas mais variadas tramas policiais imagináveis.

Cena do filme O dia da Caça

Resenha de O Dia da Caça


No romance "O Dia da Caça", publicado em 2008, o detetive Cross se vê diante de uma série de assassinatos ocorridos na capital americana, tendo por principais características a brutalidade dos crimes — ocorrendo mutilações — e o fato de se tratarem de assassinatos de famílias inteiras, não sendo poupadas nem as crianças.


Cena do filme O dia da Caça

"O primeiro piso contava uma história macabra, que desenhava os contornos da matança. Quase todos os móveis das salas de estar e de jantar tinham sido virados ou destruídos, ou as duas coisas. Havia alguns buracos enormes nas paredes e dezenas de outros menores. Um candelabro de vidro antigo estava estilhaçado no chão, os cacos espalhados sobre um tapete oriental colorido".


Uma das famílias assassinadas tinha por mãe uma antiga namorada de Cross; com isso, a resolução desses homicídios se torna algo pessoal para Cross, que começa a seguir a pista do grupo de assassinos. Essa pista o leva até o continente africano, onde ele se envolve em uma trama envolvendo o serviço secreto americano, além de uma sangrenta guerra civil.

A leitura do livro discorre de forma tranquila, tendo o mesmo, na versão em português da Editora Arqueiro, 190 páginas. A narrativa segue um mesmo fluxo, tendo por receita parágrafos curtos e capítulos curtos — sendo que o livro tem incríveis 158 capítulos. Ou seja, quase um capítulo por página.

As cenas são narradas de forma rápida, sem tempo para qualquer tipo de reflexão por parte do personagem principal. O livro é narrado em primeira pessoa, podendo ser citado o exemplo de que o autor narrou uma invasão e consequente matança de um grupo de assentados em uma única página. Com isso, é uma leitura que não exige muito do leitor e, apesar de conter cenários do continente africano, não proporciona nenhum tipo de conhecimento ou reflexão profunda sobre o que está sendo lido. O livro pode ser considerado uma leitura leve voltada para um puro divertimento, sem muitas pretensões.

O preço do livro, bem como a agilidade da narrativa, faz com que o mesmo seja uma boa opção para quem deseja se divertir sem um grande investimento de tempo e dinheiro.